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O que promete a tecnologia para a poderosa mídia radiofônica?


Imagem por: Nothing Ahead

Ainda antes da poderosa telona de imagem a cores, com a qual todos sonhavam em ter, o rádio disputava espaço transmitindo pelas ondas sonoras notícias e os tão aguardados folhetins (novelas). As rádios conseguiam com seus famosos programas musicais, promoções e coberturas jornalísticas fazer frente à concorrência da TV. Este tipo de mídia se amparava nas publicidades transmitidas sonoramente e que enchiam os ouvidos dos espectadores; fazendo os corações palpitarem por aquela nova TV, ou geladeira ou por qualquer sonho de consumo da época.


Na era de ouro do rádio no país, entre as décadas de 30 e 50, as faixas comerciais no rádio dispunham de amplo poder sobre o consciente da população brasileira. Afinal, além da televisão era a mídia que vencia distâncias e barreiras geográficas, algo que num país de proporções continentais, significava dispor de grande vantagem. Já nesta época, gigantes do comércio como a Coca Cola já povoavam as publicidades radiofônicas, assim como de outros produtos desde sabonetes até pastas de dente. Fora do Brasil, o rádio já chegava aos lares dos cidadãos levando além das propagandas as notícias da guerra (1914-1918); o que gerou para a mídia radiofônica maior expansão.


Tudo indicava que o rádio ia permanecer no mercado disseminando pelas suas ondas as publicidades e programas de grande audiência como o futebol. O que veio a seguir ninguém esperava, a internet surgiu prometendo imagem, som e informação na mesma mídia. E o pior para os profissionais das rádios, quebrava barreiras e distâncias trazendo além desses atrativos o espaço para as lucrativas publicidades.


Para o imaginário coletivo o fim da TV e rádio já acenava impondo para espectadores e emissoras a visão de um futuro incerto. Somente nos dias hoje pudemos conceber que a TV se adaptaria às novas tecnologias conciliando seus canais à praticidade e exclusividade da programação fechada. Com isso ela pôde promover munição, inclusive, para as propagandas oferecendo pacotes e mais pacotes com amplo poder de internet e canais os mais diversos.


As emissoras de rádio mostram, entretanto, sinais de que estão sucumbindo aos novos tempos. Já no ano de 2017 muitas das emissoras físicas de rádio começaram a ser desligadas em todo o mundo. E ninguém pode dizer, ao certo, se os serviços antes ofertados pelo rádio vão ser diluídos nas amplas possibilidades da web, em podcasts e transmissão online; ou se outra reviravolta nos espera trazendo as rádios novamente aos lares do mundo.


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